Confira a coluna de Heitor Gregório desta sexta-feira 12 no AGORA RN
Os sinais emitidos recentemente pelo vice-governador Walter Alves (MDB) revelam seu futuro político. A mudança não está apenas em sua agenda pelo interior, agora marcada pela ausência de Sancler de Garibaldi, nome antes ventilado como pré-candidato a deputado estadual.
Na última quarta-feira 10, Walter soltou frases que repercutiram como recados diretos. Foi em discurso na Assembleia Legislativa durante homenagem que recebeu do presidente Casa, Ezequiel Ferreira (PSDB), seu maior aliado.
Primeiro, destacou que “o futuro do Rio Grande do Norte passa, diretamente, por esta Casa Legislativa”. Depois, olhando para Ezequiel, afirmou: “Se eu pudesse escolher hoje, Ezequiel, eu ficava aqui sabe onde? No centro. Nem esquerda, nem direita. A gente é centro.”
No contexto atual, posicionar-se no centro significa se distanciar tanto da esquerda, representada pelo secretário Cadu Xavier, nome governista para a sucessão, quanto da direita, cujo principal expoente no Estado é o senador Rogério Marinho (PL), também governadorável.
Se a bússola de Walter aponta para o centro, a direção é para o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), pré-candidato ao Governo.
Ou seja, Walter indica que não assumirá o Governo em eventual renúncia da governadora Fátima Bezerra para disputar o Senado. Em vez disso, movimenta-se para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, apoiando o projeto de Allyson para 2026.
Para bom entendedor, meia palavra basta. E Walter já falou o suficiente.
DO BLOG HEITOR GREGÓRIO.





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