Créditos: Rafaela Felicciano/Metrópoles
O União Brasil aprovou nesta quinta-feira (18), por unanimidade, resolução que dá 24 horas para que seus filiados deixem cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, a sigla ocupa três ministérios: Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira (Comunicações).
A decisão prevê punições por infidelidade partidária em caso de descumprimento. O movimento reforça a posição tomada no início do mês, quando União e PP deixaram a base de apoio de Lula. Na ocasião, houve pedido de saída de Sabino e de André Fufuca (PP), mas eles permaneceram.
Segundo a resolução, a exoneração deve ser solicitada em até 24 horas, tanto em cargos da administração direta (ministérios) quanto indireta (autarquias, fundações, estatais e sociedades de economia mista).
A medida foi tomada um dia após a Polícia Federal abrir investigação para apurar se o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, tem ligação com membros do PCC em esquema bilionário de fraudes e desvios no setor de combustíveis. O partido nega relação de Rueda com os fatos.
O caso veio à tona após denúncia de um funcionário de uma empresa de táxi aéreo, que afirmou que aeronaves em nome de terceiros pertenceriam a Rueda e teriam sido usadas por integrantes da facção. Entre eles, Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Loco”, e Mohamad Hussein Mourad, ligado ao antigo grupo Aster/Copape.
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