sexta-feira, 10 de setembro de 2021

CASA DA SERRA: CHEIRO DE MATO E CONECTIVIDADE NO PROJETO DE JUNIOR PIACESI PARA A CASA COR MINAS GERAIS

 

Espaço lembra o momento em que tudo acontece dentro do lar e faz o elegante contraponto entre estar conectado ou offline. Mostra de arquitetura, decoração e design é entre 14 de setembro e 17 de outubro em Belo Horizonte

Um lugar onde tudo é feito para ser sensações, para transformar a experiência, já tão modificada do início da pandemia até agora. A casa, antes refúgio, neste momento em particular precisa abrigar a vida inteira. O lar como sempre um porto seguro, mas que também permite a expansão para o mundo, uma morada que liga e desliga. É o palco onde tudo acontece. Mas como fazer tanta coisa fluir? São os pontos de partida para o projeto que o arquiteto Junior Piacesi apresenta nesta edição da Casa Cor Minas Gerais, que acontece entre 14 de setembro e 17 de outubro, no Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte.

O ambiente chamado Casa da Serra é uma casa completa. Em 320 metros quadrados totais de área construída, estão quarto, cozinha, escritório, salas de estar e jantar, banho e, na parte externa, rodeando a piscina, um deck frontal e outro pelos fundos. Em diálogo com a vegetação que cerca o espaço e os jardins internos, tudo em paisagismo construído, uma linda jabuticabeira aparece graciosa dentro do living, emoldurada pela claraboia que deixa entrar o sol e a chuva. "O verde é um ponto chave do projeto. O cheiro de mato, o aroma da chuva, a atmosfera da serra", descreve o arquiteto.

Entre as escolhas de design, saltam aos olhos a poltrona de Ricardo Fasanello, o sofá Brunno Jahara, da Lider Interiores, a luminária Arco Flos, da A. De Arte, banco de Olavo Machado Neto, e cadeiras Zanini de Zanine e Zanine Caldas, peças harmonizadas com cadeiras, bandejas e espelhos de criação própria de Junior Piacesi, um arremate de estilo.
Na paleta de cores, cimento, branco e preto, em contraste com pegadas amadeiradas, para um resultado em que o mínimo é o imperador.

Na lista de materiais, revestimento de teto e parede especificado em MDF, lançamento da Duratex, em tons de madeira, e piso em placas feitas a partir de reuso de mineração da Gerdau, imitando cimento. Na cobertura, telhas sanduíche garantem maior conforto termo acústico. Toda a estrutura metálica é encapada por breezes e um charme a mais fica por conta de rasgos de luz no teto.

Um grande trunfo da casa, que foi finalizada em 30 dias, é ser modular e modulável. "Por ser feita em módulos, a configuração pode ser do jeito que o morador desejar. A estrutura monta e desmonta. Pode ter um ou dois quartos, ou outro espaço gourmet, por exemplo. É uma proposta livre, para todo perfil de usuário", diz o profissional.

A natureza como um berço do ambiente, a conversa com o entorno - tudo faz sentido para um momento de prazer. Um usufruto que vem da apreciação do anoitecer, de estar ao redor da mesa, receber a família e os amigos, ou em um espaço de trabalho que abraça - é um modo-lar, assim mesmo, um modo de ser que pode ser conectado ou totalmente offline, sempre em perfeita melodia.
  
Por um lado, uma vida leve, equilibrada, sem pressa, contemplada nas escolhas da arquitetura, do design e na decoração, sugerindo um lifestyle inspirado por valores simples e reais, um caminho ampliado para além do sustentável. De outro, a necessidade de estar dentro de casa sem estar fora do mundo.

Percorrendo essa direção, a casa é abrigo para os intervalos de reclusão e, ao mesmo tempo, se adapta à realidade, que pede um lar para ser morada e acolhida, e também onde é possível expandir-se. O projeto é elaborado para que as obrigações diárias sejam naturalmente cumpridas, ao mesmo tempo em que é possível recarregar a própria energia, tirando o peso diário da sensação de que sobra pouco tempo para existir.

"É uma proposta de relaxamento e acolhimento ao máximo, e também um hub de conexão. Na era do digital, muita gente faz o caminho contrário, procurando se desligar. Mas, com a pandemia, que forçou a volta para dentro de casa, o lar precisou novamente estar conectado. Do ano passado para cá, muita coisa foi desconstruída para se reconstruir. É hora de reaprender", acrescenta Junior Piacesi.

Assessoria de Imprensa
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