O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) co-organizou com o Ministério de Relações Exteriores da Eslovênia (MFA), EU-LAC Foundation, Exchange 4 Brasil e Circular Change a conferência “Circular Economy: Governance and Scale”. O evento apresentou oportunidades de cooperação entre os países da Europa, da América Latina e Caribe para o desenvolvimento da economia circular.
Com transmissão online, a conferência aconteceu nos dias 22 e 23 de novembro e reuniu representantes dos setores públicos, privados, de organizações sociais, institutos de pesquisa e think tanks de diversos países, como Brasil, Chile, Argentina, Costa Rica, Holanda, Finlândia, Eslovênia, entre outros. O objetivo foi trocar experiências sobre os processos e práticas de economia circular e sustentável em diversos países.
Entre os participantes, estavam Bogdan Batic, representante do MFA esloveno, Gorazd Rencelj, embaixador esloveno no Brasil e Eduardo Prisco, embaixador brasileiro na Eslovênia, e a Conselheira do Núcleo de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do CEBRI e ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ana Toni, Diretora-Executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e Senior Fellow do CEBRI, moderou um dos debates. “Precisamos mudar a forma de consumir, o lifestyle, e entender como conectar a natureza com as pessoas”, disse Teixeira.
Para Bogdan Batic, em um mundo conectado, não é possível desenvolver uma economia circular e sustentável sem cooperação e empenho de todos os países. O Co-chair do evento Janez Potocnik destacou que “a economia circular é a chave para o enfrentamento da crise climática” e o uso mais racional de recursos naturais é o principal desafio”.
Durante os dois dias de seminário, foram apresentados exemplos da implementação prática da economia circular como mudanças nos processos de extração para evitar desperdício, reciclagem e modelos sustentáveis de produção na indústria têxtil, entre outros. Daniel Chang, Coordenador do projeto de Economia Circular vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) mencionou projeto desenvolvido com indígenas da etnia Tikuna para a extração de açaí de maneira sustentável.
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