Ney Lopes
Já se disse, que “ciúme de homem é pior do que de mulher”.
O bolsonarismo está com ciúme da relação Lula vs Trump.
Tudo em função da forma cordial como Trump recebeu Lula.
Esse fato coloca em evidência qual o futuro de Bolsonaro.
Concretamente, Lula restabeleceu um diálogo direto e cordial com Trump, no que também influiu a competência da diplomacia brasileira.
É primarismo imaginar que Trump traiu Bolsonaro e que estaria se aproximando de Lula.
Trata-se apenas de comportamento normal de um presidente norte-americano.
Ademais, sabe-se que Trump pode mudar de opinião, o que é rotina no seu temperamento.
Ministros do Supremo Tribunal Federal avaliam, reservadamente, que a prisão de Bolsonaro em regime fechado deve ocorrer até o fim de 2025.
Os embargos apresentados não alterarão o resultado do julgamento e a execução da pena é uma “questão de tempo”.
A expectativa é que o caso esteja encerrado bem antes do início do calendário eleitoral de 2026.
Pelo visto, estaria na hora da oposição unir-se e lançar um candidato, que não seja familiar de Bolsonaro.
O nome é Tarcísio de Freitas, governador de SP. Todavia, pelo ambiente convulsionado da oposição, ele não demonstra interesse e sinaliza que sua prioridade é cuidar dos temas ligados ao estado de SP.
Não deseja entrar em rota de colisão com Eduardo Bolsonaro.
Outro fato político que pode influir é Tarcísio só decidir o caminho a seguir nas eleições de 2026 entre fevereiro e março do ano que vem.
Se as pesquisas mantiverem o crescimento de Lula, ele poderá partir para a reeleição em SP.
O caminho de Lula não é de flores.
Mesmo com vantagem em pesquisas, ele enfrenta a base aliada mais infiel dos últimos 30 anos.
Veja-se que, recentemente, foi rejeitada a Medida Provisória 1.303, cujo texto buscava compensar a perda de arrecadação e garantir R$ 20.6 bilhões extras para 2026, o ano eleitoral.
Neste contexto, o dado real é Bolsonaro inelegível até 2030 e condenado a 27 anos e três meses de prisão, apontado como líder de organização criminosa.
Não será candidato.
A única alternativa é a união das oposições, em torno de um candidato de consenso.
Mesmo assim a vitória dependerá de vários fatores, caso a saúde de Lula permita ele disputar a reeleição.
Política se faz com “os pés no chão”!
Curtinhas
Filme
“Cidade da máfia – Mob Town” – Prime vídeo - Liderados por Vito Genovese, mais de 50 líderes dos sindicatos do crime organizado se reúnem para uma homenagem, mas seus planos são frustrados.
Frase
“Eu espero que todas as pessoas do mundo fiquem ricas, famosas e tenham tudo o que sempre sonharam para que, assim, elas vejam que isso não é a resposta para tudo.” – Jim Carey
Milei ganha eleição (I)
A guinada eleitoral de Milei cria um ambiente competitivo na região. Enquanto a Argentina cresce 4,5% e países como Chile e Colômbia também avançam, o Brasil não sai da casa de 2%. O investimento direto caiu 13% no primeiro semestre, enquanto o capital estrangeiro flui para os vizinhos.
Milei ganha eleição (II)
A diferença de crescimento econômico coloca pressão sobre o governo brasileiro, que até aqui manteve foco em pautas sociais e políticas internas, deixando as reformas estruturais — fiscal, tributária e administrativa — para segundo plano.
A Nobel da Paz (I)
Maria Corina Machado, indicada Nobel da Paz, ganhou o apelido de "Dama de Ferro da Venezuela" por sua postura intransigente de décadas contra as políticas socialistas de Hugo Chávez e Nicolás Maduro.
A Nobel da Paz (II)
Corina Machado dedicou seu prêmio Nobel ao presidente dos EUA, Donald Trump, citando seu "apoio decisivo à nossa causa". Trump tem sido um oponente vocal do regime de Maduro e afirmou repetidamente que ele mesmo merecia o Prêmio Nobel da Paz.
A Nobel da Paz (III)
Corina foi fundamental na construção e mobilização de uma rede de base para monitorar a eleição presidencial de 2024. Colheu documentação que mostra 80% dos votos fraudados e a vitória esmagadora da oposição, um resultado que o regime ignorou.
Duas certidões de nascimento
O presidente Lula tem duas certidões de nascimento. Uma como tendo nascido em 27 de outubro e outra em 6 de outubro. Explica-se que eram muitas as dificuldades para o registro de nascimento no Nordeste. Tal fato confundiu a escrivã, que teria se confundido e anotado a data errada na declaração.
Primeira-dama França
O gênero (sexo) da primeira-dama da França, Brigitte Macron, foi alterado para masculino em registros fiscais a partir da invasão de suas contas oficiais por cibercriminosos. Com a ação, ela teve seu nome legal modificado para “Jean-Michel” nos documentos digitais.

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