A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) iniciou, nesta quinta-feira (18), a Operação Pax Stadium, contra integrantes de torcidas organizadas envolvidos em crimes, como roubos.
O delegado Álvaro Gomez, titular da Draco, disse que a investigação começou em maio. “Identificamos que criminosos estão se utilizando da estrutura das torcidas”, disse. “Tivemos casos de fechamento de linha de trem, pessoas que subiram no teto de um ônibus, agressões gratuitas, roubos”, enumerou.
Até a última atualização desta reportagem, 1 homem havia sido preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Na Ilha do Governador, 1 suspeito foi morto durante confronto com uma equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Os agentes saíram para cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos contra 39 alvos, em diversos endereços, incluindo as sedes das principais torcidas do Rio, como a Torcida Jovem do Botafogo, a Força Jovem do Vasco, a Young Flu e a Raça Rubro-Negra.
A investigação, que contou com o apoio do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe) da Polícia Militar, mira criminosos que se passam por torcedores para praticar delitos violentos, incluindo roubos e homicídios.
“Pessoas que nem eram integrantes de torcidas eram abordadas na rua, no entorno dos estádios, e agredidas e roubadas.”
Mortes na última semana
Na última semana, um vascaíno foi baleado e morreu; outro foi atingido no pé; e um torcedor foi morto a pauladas.
Um dos grupos investigados, a Torcida Jovem Fla (TJF) havia sido banida dos estádios por 5 anos e, no dia de seu retorno, protagonizou cenas de violência em Copacabana, além de tumultos na Ponte Rio-Niterói e na linha férrea do ramal Marechal Hermes, na Zona Oeste.
Com informações de g1
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