Créditos: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Durante reunião na Residência Oficial da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (2), lideranças partidárias do PP, União Brasil e Republicanos se juntaram ao PL (Partido Liberal) na pressão ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para votar o projeto de lei que anistia os condenados pelos atos extremistas do 8 de janeiro.
A ideia dos partidos é votar o texto depois do julgamento no STF do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado. O julgamento começou nesta terça e vai até 12 de setembro.
Segundo líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), presente no encontro, o relatório final do projeto — que ainda não existe — deve incluir Bolsonaro no perdão.
Lindbergh explicou ainda que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também atua na pressão pelo projeto.
O governador, contudo, estaria pressionando em prol do projeto nos bastidores. “Tarcísio está construindo caminho para virar candidato. Acho que ele consolidou a candidatura à Presidência”, observou o líder do PT.
A ala governista agora enxerga chances reais de que a proposta seja votada. “Parece que é um deslocamento da realidade”, opinou Lindbergh.
Com informações de R7
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