quarta-feira, 10 de setembro de 2025

ANÁLISE: "ELES QUEREM DOMINAR O MUNDO"



 Ney Lopes

Com dezenas de caças, armas a laser e mísseis balísticos nucleares, o presidente Xi Jinping da China presidiu recentemente uma poderosa demonstração do poderio militar chinês.

Ladeado pelos líderes da Rússia, Irã e Coreia do Norte, Xi Jinping sinalizou ao mundo que existe uma alternativa viável à liderança dos EUA.

A China visa o alinhamento com esses outros Estados, o que lhe permitirá subverter a ordem internacional vigente e resistir ao principal líder do sistema atual, os Estados Unidos.

Esta exibição marcou o 80o aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. 

Mostrou para onde a China está indo: Xi desempenha o papel de um líder global preparado para liderar o mundo.

Todos os líderes ocidentais optaram por não comparecer ao desfile.

Dos 24 líderes estrangeiros presentes, 17 comandam seus países de maneira autocrática.

Outros 6 são de regimes ditatoriais.

O Brasil foi representado pelo diplomata Celso Amorim.

Viu-se um espetáculo coreografado de precisão, poder e patriotismo. Uma das principais conclusões do desfile é que a China foi capaz de produzir rapidamente uma gama diversificada de armas.

Dez anos atrás, o tipo de tecnologia militar que eles colocaram em exibição tendia a ser “cópias rudimentares”, com tecnologia superada. Um ponto apenas, a China está atrás.

A Marinha dos Estados Unidos é incomparável no mundo, com a maior frota de porta-aviões e grupos de ataque de porta-aviões.

Inegavelmente o desfile projetou o poder de Pequim no cenário internacional - não apenas como a segunda maior economia do mundo, mas também como um contrapeso nas relações internacionais, na hora em que as tarifas de Trump abalam a ordem econômica e política global.

Em nenhum lugar o impacto foi mais evidente do que na Ucrânia, onde China, Irã e Coreia do Norte permitiram ao Kremlin sustentar sua guerra e resistir melhor à pressão internacional

Um fato chama a atenção é a rapidez com que a China está preenchendo o vácuo deixado pela retirada dos Estados Unidos das normas e instituições internacionais.

O maior exemplo é a forma como as duras tarifas dos Estados Unidos empurraram a índia, a maior democracia do mundo, tão rapidamente para o caloroso abraço da China, a maior autocracia do mundo.

"Pravda", o órgão oficial do Partido Comunista declarou, em referência à Rússia, China e índia: "Vamos construir um novo mundo".

Portanto, não é segredo o risco que corre a dominação global americana.

Curtinhas

Filme

“Trem bala – Prime Vídeo - Em Trem-Bala, Ladybug (Brad Pitt) é um assassino azarado determinado a fazer seu trabalho pacificamente depois de muitas missões saírem dos trilhos. Quase desistindo de sua carreira, ele é recrutado por Maria Beetle (Sandra Bullock) para coletar uma maleta em um trem-bala indo de Tóquio para Morioka.

Frase

Perguntaram para um homem sábio: "O que é raiva?" E o sábio deu uma resposta maravilhosa: "A raiva é um castigo que damos a nós mesmos pelo erro de outra pessoa."

Elenir

O falecimento de Elenir Fonseca deixa lacuna na sociedade potiguar. Ela era uma diplomata e granjeava amigos. Que Deus a receba na Eternidade!

Feira de livros

Até sexta estará no Centro de Convivência da UFRN, a oitava feira de livros novos e usados

Lula atiça Estados Unidos (I)

Lula convocou reunião virtual dos países integrantes do BRICS – bloco formado por 11 países entre eles o Brasil, China, Indonésia, Irã, Índia, África do Sul – para “atiçar” os Estados Unidos, mais uma vez. Decisão infeliz na hora em que se buscam saídas diplomáticas para estabilizar as relações entre as duas nações.

Lula atiça Estados Unidos (II)

O tiro saiu pela culatra. Os países preferiram discutir generalidades. Nem nota oficial saiu dessa reunião fracassada. Os demais membros do BRICS parecem ter mais equilibrioe bom senso do que o governante brasileiro.

Último jogo de Messi

Messi faz último jogo da Argentina e lança dúvida sobre presença no Mundial. "É a idade", explica Craque argentino terá 39 anos no campeonato do Mundo nos EUA. "Devido à idade, o mais lógico é que não chegue, mas estou esperançoso e com vontade", afirmou.

Milei (I)

O presidente da Argentina recebeu um péssimo recado das urnas no último domingo, ao ver o peronismo triunfar nas eleições legislativas da província de Buenos Aires. Embora a sua governabilidade não estivesse em jogo neste pleito, a votação adianta os humores para a disputa nacional de 26 de outubro.

Milei (II)

A Fuerza Patria alcança 46,9%, enquanto a La Libertad Avanza, partido do presidente Javier Milei, soma 33,8%. O revés representa um duro golpe para Milei diante do peronismo-K, corrente ligada ao kirchnerismo e à ex-presidente Cristina Kirchner, que ele prometia retirar de vez da política argentina.

 

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