A líder indígena Jijukè, do povo Karajá , morreu na segunda-feira (11), aos 100 anos, na aldeia Hãwalo, em Santa Isabel do Morro (TO) . A causa da morte não foi informada. Ela ganhou destaque nacional ao estampar, em 1990, o verso da nota de mil cruzeiros , a primeira cédula brasileira dedicada a homenagear povos indígenas.
A fotografia de Jijukè, ao lado de sua companheira Koixaru Karajá, foi feita pelo fotógrafo José Américo Peret. Com tiragem limitada a 5 milhões de exemplares, a cédula se tornou rara e muito valorizada entre colecionadores.
Nascida em 16 de janeiro de 1925, a indígena teve sua trajetória marcada pela preservação da cultura e tradição do seu povo.
“Jijukè agora se junta aos nossos ancestrais, mas sua imagem e legado seguem vivos na memória do Brasil e do nosso povo”, publicou a página Mídia Karajá no Instagram.
Segundo o Museu Nacional, os Karajá vivem às margens do rio Araguaia e ocupam territórios nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Pará. Eles se autodenominam Iny, que significa “nós mesmos”.
Com informações de Veja
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