Ney Lopes
Os professores universitários da UFRN e cerca de 20 universidades do país estão em greve.
Qual a verdadeira razão?
Primeiro, a greve agora é legal.
Na falta de lei específica, os entendimentos jurisprudenciais e doutrinários dão brecha para que os servidores públicos declarem greves, usando a lei 7.783/89 por analogia.
Portanto, é inverídico alegar, que o governo anterior reprimia os protestos, com violencia.
Mesmo com restrições, em 2016, das 36 greves do funcionalismo público federal , onze foram de servidores da Educação.
Hoje, de um lado, Lula defende na mídia o direito de greve.
Por outro lado, popõe na Mesa Nacional de Negociação Permanente; o reajuste zero de salários em 2024.
Mais grave: vetou os indicativos de reajustes para os próximos dois anos, através da proposta de um acordo considerado indecoroso, repleto de restrições de direitos.
O curioso é que as ameaças surgem no atual governo, que tanto alega a defesa dos professores.
O governo tenta restringir o movimento de greve ao declarar que, durante o processo de negociação, qualquer interrupção (parcial ou total) de serviços públicos resultaria na suspensão das negociações em curso com a categoria específica.
A educação e a ciência são essenciais para o país.
Não é possível conviver com o professor universitário iniciando a sua carreira com R$ 3.231.00 de salário, podendo vir a ganhar até R$ 7.523,00.
Apenas com uma educação de qualidade, professores bem remunerados, podemos ter um país melhor.
Dinheiro para as eleições
Financiamento eleitoral nos Estados Unidos é totalmente diferente do Brasil.
Donald Trump angariou menos 75 milhões de dólares para a sua candidatura presidencial, do que Joe Biden.
Faltam pouco menos de sete meses para a votação de novembro.
Os candidatos dependem de doações privadas para custear as ações de campanha, como comícios, anúncios de TV e internet, além de contratar e pagar funcionários e financiar pesquisas e sondagens eleitorais.
O dinheiro é decisivo na disputa pela Casa Branca, à medida que os candidatos atacam estados indecisos com campanhas publicitárias multimilionárias, antes da votação.
Os gastos previstos para 2024 são recordes e atingem 1U$ 16 bilhões de d[dólares.
Para os estados que optem por oferecer uma opção de financiamento público, o dinheiro está disponível para candidatos individuais ou partidos políticos.
Existe programa presidencial de financiamento público, no qual os candidatos presidenciais elegíveis recebem fundos do governo federal para pagar as despesas qualificadas das suas campanhas política.
Financiamento eleitoral tem sido um desafio nas eleições brasileiras.
Tema a ser muito debatido.
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