Ibrahim Nablusi, comandante das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa. (Foto: mídia social via The Times of Israel)
Na noite de segunda para terça, o exército de Israel neutralizou Ibrahim Nablusi, o procurado terrorista comandante das brigadas de Al-Aqsa, ligada ao partido Fatah, que governa a Cisjordânia. De acordo com o Shin Bet, o serviço de segurança israelense, e as Forças de Defesa de Israel (IDF), Nablusi fazia parte de um esquadrão que cometeu vários ataques contra soldados e civis na Cisjordânia no início deste ano, incluindo um ataque a tiros no complexo Yoseph's Tomb, nos arredores de Nablus, quando dezenas de israelenses judeus ficaram presos devido a rajadas de metralhadora que foram disparadas por palestinos. Nablusi também tinha uma forte presença nas redes sociais, contando com milhares de seguidores.
Segundo a IDF, as tropas israelenses cercaram a casa do comandante para tentar prendê-lo, levando a uma troca de tiros. O terrorista se escondeu em um prédio, e os soldados usaram mísseis lançados pelo ombro para atingir o esconderijo. Depois de escanear a casa e confirmar que Nablusi havia sido morto, as tropas encontraram um grande número de dispositivos explosivos e outras armas. Na operação, outros dois terroristas foram mortos e 40 pessoas ficaram feridas.
O primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, disse que "envia seu agradecimento às forças de segurança em campo que dedicam suas vidas à segurança dos cidadãos de Israel".
A operação ocorreu menos de 48 horas depois que Israel e a Jihad Islâmica Palestina (PIJ, da sigla em inglês) chegaram a um cessar-fogo após três dias de conflito armado dentro e ao redor da Faixa de Gaza.
Segundo André Lajst, cientista político e presidente executivo da StandWithUs Brasil, a operação mostra o comprometimento das forças de defesa israelenses em combater o terrorismo. “Israel atira nos terroristas para simplesmente defender a população de civis inocentes que são vítimas constantes dos atentados desses grupos, como já vimos acontecer em tantas situações, inclusive neste ano", explica o especialista.
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