As eleições gerais vão ocorrer daqui a 585 dias, mas a classe política do Rio Grande do Norte já começa a encurtar o calendário eleitoral, tomando decisões agora. Caso do vice-governador Walter Alves (MDB), que decidiu não disputar a reeleição para governador do Estado, na hipótese de assumir o cargo em abril de 2026, decorrente da renúncia da governadora Fátima Bezerra (PT) para disputar uma das duas vagas ao Senado da República nas eleições de 6 de outubro desse ano.
Walter Alves disse que “essa decisão já estava tomada há um certo tempo”, mas estava “se segurando” para anunciá-la publicamente, porque o grupo político da situação “precisava” de um candidato à sucessão de Fátima Bezerra.
Alves afirmou que a decisão que o demoveu de disputar cargo eletivo em 2026 foi “por questão de família” e não em função de pressão política do Partido dos Trabalhadores para lançamento de uma candidatura própria ao governo estadual.
“Eu fui convidado pela governadora Fátima Bezerra para ser o candidato, mas devido a essa questão de família, não serei, deverei com a desincompatibilização da governadora assumir e terminar o governo”, reforçou Alves.
Como presidente estadual do MDB, o vice-governador Walter Alves informou que o projeto politico do partido “é fazer uma grande nominata de candidatos a deputados estaduais e federais e o MDB deverá participar da chapa majoritária”.
Segundo Alves, o seu compromisso político com a direção nacional do MDB é fazer com que o partido “saia muito fortalecido, a gente está trabalhando para isso” das eleições de 2026, podendo indicar candidatou a vice-governador ou a senador.
Walter Alves disse que sua decisão também foi tomada de comum acordo com o presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP).
“Um projeto nacional pode acontecer, inclusive em Brasília, e um dia eu posso voltar”, finalizou Alves, a respeito do fato de ficar sem mandato eletivo a partir de janeiro de 2027.
Com informações de Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário