domingo, 29 de dezembro de 2024

OPINIÃO: "NO “FRONT” DAS MUDANÇAS, SÃO PAULO NA DIREÇÃO CERTA"

 


Ney Lopes

Finalmente, o falatório da redução do déficit público deixa de “imolar” os trabalhadores, programas sociais, salários, aposentadorias e pensões de funcionários públicos, militares, bolsa familia, pequenos e médios empresários.

O governador Tarcísio de Freitas (SP) assume posição lúcida, corajosa e anuncia o projeto “São Paulo na direção certa”, que passará o “pente-fino” nos benefícios tributários (isenções, juros subsidiados...), a fim de gerar novas receitas, sem necessidade de começar pelo sacrifício da classe média e dos assalariados.

Esses benefícios “abocanham” R$ 76,5 bilhões por ano.

Os benefícios tributários indiscriminados, sem prestação de contas, serão revisados, além de outras medidas como a expansão das PPP; órgãos públicos extintos ou reestruturados; auditoria na folha de pagamento e uma revisão nas políticas de pessoal.

O governo também cita a venda de imóveis e a antecipação de recebíveis (pagamento de valores, que só entrariam no caixa mais tarde).

Os propósitos demonstrados são sérios e não populistas ou demagógicos. 

A previsão é que SP suba a capacidade de investir de R$ 21 bilhões para R$ 33,5 bilhões em 2025.

Isso sem contar com a economia das renúncias tributárias.

Obsoletos

Vê-se, que o governador Tarcísio de Freitas, com lucidez, ao invés de ameaçar o emprego de quem precisa do salário para sobreviver, toma a direção de rever e, se for o caso, extinguir benefícios tributários, (isenções, juros subsidiados...)  “que não façam sentido”.

Há muitos benefícios que foram dádivas de governantes à “amigos”.

Há benefícios que se tornaram obsoletos, outros já concluíram sua finalidade e existem os que foram incorporados às margens (de lucro) das empresas e já não são importantes para o investimento ou para o emprego.

Logo, não devem mais existir.

A iniciativa do governador Tarcísio de Freitas é realmente uma questão de justiça fiscal, visando garantir a equidade na distribuição do ônus do tributo entre os contribuintes.

Que sirva de exemplo.

Aplausos!!!

RN continua um paquiderme pachorrento

O RN sob a forma geográfica de um paquiderme pachorrento, continua demonstrando lentidão na sua evolução política e criatividade administrativa. 

Pessoalmente, fora da política, não confesso amarguras, ou pessimismo.

Apenas, demonstro cansaço pela longa espera por mudanças.

Tenho a consciência tranquila de que na vida pública não me omiti.

Lutei, gritei, corri riscos, mas não tendo chegado a cargo executivo, nada pude fazer.

Não era ouvido.

O resultado é que muitos projetos viáveis, ainda hoje estão nas gavetas.

Luta

Durante mais de 20 anos, lutei como deputado federal para instalação de uma área de livre comércio no Grande Natal, gerando milhares de empregos; construção de uma refinaria de petróleo no estado que “era” o maior produtor em terra do Brasil; extensão da ferrovia transnordestina ao nosso território; regulamentação para crescimento da agricultura do artigo 43 da CF (juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias; isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais) e tantas outras propostas..

Inovações

Não há jeito.

No RN, os líderes não valorizam inovações.

Consideram-se “politicamente iluminados”, porque mesmo agindo como agem, sobrevivem bem, até agora.

A meta de todos e ter um partido com verbas milionárias e usá-lo nas barganhas eleitorais. 

Agregar nomes com experiência, projetos, propostas, visão de mundo, jamais.

Por outro lado, os “lobbies” econômicos temem perder espaço e preservam as “influencias”, já conquistadas. 

São sempre os mesmos, trabalhando em favor da máxima “venha nós”, “ao vosso reino” nada, quando se tratam da expansão de programas sociais.  

O tempo avança e a luz no final do túnel, apagou!

Mas, a hora é de colocar o champanhe na geladeira e saudar o Ano que se aproxima.

Enquanto isso, fica acesa a chama da esperança, de que um dia tudo mude para o nosso querido RN!

Ainda haverá tempo?

Creio que sim.

Hoje na história

1821 – A Gazeta do Rio de Janeiro passa a se chamar Gazeta do Rio.

1891 – Thomas Edison patenteia o rádio.

1949 – A Hungria nacionaliza indústrias e o país passa a viver sob regime comunista.

1965 – Uma comissão para cuidar da construção de uma ponte entre as cidades de Rio de Janeiro e Niterói.

1992 – Fernando Collor de Mello renuncia à Presidência do Brasil

2022 — Morre Pelé, aos 82 anos de idade.

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