A terceira atualização do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR), divulgada nesta sexta-feira (1º) em Brasília, revelou um cenário preocupante para o Rio Grande do Norte. Segundo o levantamento, 26 municípios potiguares foram classificados com um nível de desenvolvimento sustentável considerado muito baixo, ou seja, com grande dificuldade para atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Entre as cidades potiguares com o menor índice está Baraúna, que ocupa a posição de número 5.216 na lista nacional e registra apenas 36,87% de desenvolvimento sustentável. Este índice coloca Baraúna como a cidade com a menor pontuação no estado, destacando-se negativamente entre os 5.570 municípios brasileiros avaliados pelo IDSC-BR.
As cidades do Rio Grande do Norte que apresentaram os menores índices de desenvolvimento sustentável são: Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Marcelino Vieira, Alexandria, Luís Gomes, Serra do Mel, Várzea, Taipu, Januário Cicco, Patu, Rio do Fogo, Paraú, Angicos, Poço Branco, São Miguel, Santana do Matos, Ipanguaçu, Governador Dix-Sept Rosado, São Pedro, Encanto, Barcelona, Caiçara do Norte, Apodi, Grossos, Porto do Mangue, Upanema e Baraúna.
Os indicadores utilizados na pesquisa analisam mais de 100 variáveis nacionais e medem o avanço dos municípios em áreas essenciais, como a erradicação da pobreza e a proteção ambiental. No cenário nacional, o levantamento mostrou que 2.885 cidades brasileiras, ou 51,3% do total, registraram um nível de desenvolvimento sustentável baixo, enquanto 934, o equivalente a 16,8%, foram classificadas com índices muito baixos, categoria em que se enquadram as 26 cidades do Rio Grande do Norte.
De acordo com o relatório, nenhuma cidade brasileira atingiu o nível muito alto de desenvolvimento sustentável. Por outro lado, apenas 91 municípios – ou 1,6% do total – chegaram a um nível alto de sustentabilidade, indicando que os desafios para o alcance dos ODS ainda são grandes em todo o país.
A atualização do IDSC-BR destaca a necessidade de investimentos e políticas públicas urgentes, especialmente nas cidades com índices muito baixos, para que possam progredir em direção a um desenvolvimento sustentável mais robusto.
Agência Brasil.
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