terça-feira, 10 de setembro de 2024

ANÁLISE: "KAMALA VS TRUMP: DUELO DE TITÃS"

 



Ney Lopes

Chama-se de duelo de Titãs, o confronto entre aquele que na mitologia grega enfrentou Zeus, o deus do Olimpo, na sua ascensão ao poder. Os Estados Unidos terão nesta terça feira, 10, um verdadeiro “duelo de titãs” da política americana. Na Filadélfia, a democrata Kamala Harris, ex-promotora, enfrentará, na disputa pela Presidência da República, o republicano Donald Trump, criminoso condenado por 34 acusações de falsificar registros comerciais para encobrir escândalo sexual.

No momento, não há previsão de outro debate. O encontro de hoje poderá marcar a única vez que os eleitores têm a chance de vê-los se enfrentar, antes de votar. Como será o debate? E que efeito poderá ter sobre a corrida eleitoral? O diferencial é que Trump terá novo desafio. Ele está enfrentando um oponente muito diferente de Biden.

Estilo agressivo

O estilo de Trump é agressivo, como demonstrou em 2016, durante debates com Hillary Clinton. Ele a intimidou verbalmente e fisicamente, até mesmo aproximando-se dela, de forma projetada para amedrontá-la. Em relação a Kamala, ele   questionou a identidade racial dela e falsamente a chamou de comunista. Classificou-a como uma liberal de São Francisco. Lembrou aos eleitores que ela serviu na Casa Branca de Biden por quase quatro anos e, presumivelmente, continuaria as políticas do presidente por mais quatro anos, se vencer.

Já a vice-presidente tentará no debate se promover como uma candidata de mudança sem criticar o presidente Biden, a quem ela serviu por anos. Deixará claro o quanto abraça ou se distancia do presidente Biden e suas políticas, no momento em que as pesquisas mostram que muitos americanos estão famintos por mudanças. A estratégia de Trump será atacar Kamala, seguindo a linha de debates passados, em que ele optou por ataques pessoais e tentativas de irritar os oponentes.

90 minutos de risco

Desde que assumiu o lugar do Sr. Biden, Harris construiu a sua campanha em torno de uma escolha entre o futuro (ela) e o passado (o Sr. Trump). O debate pode dar a ela uma oportunidade de mostrar aos eleitores esse contraste e como enfrentá-lo.  Agora é aguardar o “duelo de titãs”, que deverá ser um dos 90 minutos de maior risco na política americana em gerações.

Ministro eficiente

As comemorações do 7 de setembro este ano – São Paulo e Brasília - transformaram-se em manifestações de caráter político. Foram totalmente desvirtuadas e caracterizaram verdadeiros “comícios” pró Lula e pró Bolsonaro.  

Em Brasília, o convite presidencial e a presença do ministro Alexandre Moraes, posicionado na primeira fila da tribuna de autoridades no palanque central, ao lado de Lula, evidenciaram atos de preferência política. O presidente distinguiu um personagem, que na atualidade brasileira contesta abertamente o ex-presidente Bolsonaro e seus seguidores.

O recuo do governo em convidar o MST para desfilar na Esplanada deveu-se ao trabalho preventivo do ministro José Mucio da Defesa, que tem sido um ponto de equilíbrio nas relações entre militares e governo.

A experiência, a sensatez, o bom senso do ministro evidenciam-se a cada dia pela inexistência de conflitos nessa área.

O desempenho do ministro José Mucio é de tal forma aplaudido, que já se fala no seu nome como conciliador, na disputa da presidência da República em 2026.

Hoje, um ministro eficiente.

Curtinhas

Os tijolos de pedra são a resposta ecológica para as metas de construção de casas do Reino Unido. A pedra "não amada" de pedreiras locais é o melhor material de construção de baixo custo e baixo carbono

Investida da Lufthansa anima privatização da TAP. Governo pretende relançar operação de venda mais para o fim do ano.

Bali, ilha turística da Indonésia, proibirá a construção de alguns hotéis, vilas e casas noturnas para combater o desenvolvimento excessivo. É uma proposta para reforçar o turismo e tentar aumentar a qualidade e os empregos, preservando a cultura indígena da ilha.

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