Ney Lopes
No final da tarde de ontem, 18, o Federal Reserve (Banco Central americano) tomou uma decisão, que pode impactar positivamente a economia brasileira. Foi decidido um corte de juros de meio ponto percentual, o primeiro ocorrido em mais de quatro anos, ficando a taxa de fundos federais em uma faixa de 4,75% a 5%.
É “o início de (um) processo ”, disse o presidente do Fed, Jerome Powell.
À medida que o Federal Reserve vai cortando juros, o Banco Central do Brasil encontra um pouco de espaço para cortar os juros internos também.
Por mais de um ano, os juros americanos só subiram, partindo da banda de 0% a 0,25% até chegar a 5,25% a 5,50% em julho do ano passado. Agora, o corte nas taxas deverá proporcionar alívio financeiro às famílias americanas
A última vez que o Federal Reserve cortou as taxas em mais de um quarto de ponto foi quando a Covid-19 atingiu a economia global em 2020.
A decisão do FED de ontem é um marco para o banco central depois de mais de dois anos lutando contra a inflação — e um momento significativo na eleição presidencial deste ano.
A queda nos custos dos empréstimos será uma bênção para a candidata democrata Kamala Harris, comenta o Financial Times.
Mais cortes de taxas de juros estão por vir.
O FED prevê uma descida da inflação mais rápida do que o esperado, chegando a 2,1% em 2025.
A taxa de juros básica é o principal fator para determinar o custo do dinheiro — ou seja, quanto os bancos cobram para conceder empréstimos a pessoas e negócios.
No mercado de capitais os Investidores estão sempre procurando retorno alto para seu capital. Quando os juros americanos estão baixos, muitos colocam seu dinheiro em economias de maior risco — em países como o Brasil, onde os juros praticados são mais altos
Já com juros americanos altos, isso abre oportunidades de investir em renda fixa em dólar. Ou seja: obter bons retornos em uma moeda forte, com relativamente baixo risco.
A queda dos juros americanos neste momento pode provocar um grande fluxo de dinheiro para mercados emergentes como o Brasil.
Economistas e analistas de mercado acreditam que haverá pressão nas reuniões futuras do Copom para que não haja uma nova elevação da taxa no Brasil. Prevê-se que chegue a 11,5% até o final do ano — com possibilidade de voltar a cair no ano que vem.
Aguardemos.
Curtinhas
Trump disse de forma grotesca: “Só os presidentes importantes são baleados”.
Os argentinos, que costumam guardar dólares em espécie, passaram a depositar suas economias nos bancos. Os depósitos aumentaram 40% para US$ 19,8 bilhões
O Brasil responde por 75% da produção mundial do suco concentrado de laranja e suas exportações. Mas, agora enfrenta problemas. O setor passa pela pior seca dos últimos 44 anos.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou norma que proíbe apostas on-line sobre as eleições deste ano. A legislação hoje não é taxativa sobre essa proibição.
A Noruega é o primeiro país do mundo a ter mais veículos elétricos do que carros movidos a gasolina nas ruas, de acordo com dados de registro de veículos da federação norueguesa de estradas,
Dinheiro é fator decisivo no casamento?
Quatro em cada 10 casais relatam que o dinheiro “é a causa de muitas brigas ou tensões na minha família”, de acordo com pesquisa anual da American Psychological Association.
Artigo de pesquisadores da Universidade Cornell e da Universidade de Yale descobriu que o estresse financeiro desempenha papel significativo em dificultar a comunicação entre parceiros sobre finanças.
O autor de best-sellers Dave Ramsey diz em seu livro, que "o dinheiro é a melhor ou a pior coisa que pode acontecer a um casamento, e geralmente é a coisa que faz mais diferença".
Para evitar brigas por dinheiro, é importante construir confiança e responsabilidade. Alinhar os valores financeiros ajuda a levar ao sucesso. Trabalhar na relação com o dinheiro pode fortalecer os alicerces de um casamento, garantindo que cada parceiro se sinta respeitado, apoiado e capacitado para que os dois alcancem os seus sonhos juntos.
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