A anunciada possível formação de uma federação partidária entre PSDB e MDB transformou os planos políticos para 2022 em verdadeiro vulcão em erupção, com nuvens, vapor e cinzas. Verdadeiro “zigue zague”.
O RN não é exceção.
Dupla – A possibilidade da chapa Dória, presidente e Simone Tebet, vice, inviabiliza a “dobradinha” Fátima para o governo, Walter vice e Garibaldi Alves, deputado federal.
Será que Garibaldi toparia deixar o seu partido histórico (MDB) e filiar-se a um aliado petista com o filho?
Exclusão - “O golpe dado pelo Temer destruiu o país”, disse o ex-presidente Lula em recente entrevista à rádio Liberal, do Pará, dificultando a hipótese do PT unir-se ao MDB.
Lucro – Nessa hipótese, o ex-deputado Henrique Alves sairia ganhando.
Manteria a sua candidatura a deputado federal pelo MDB e aceitaria composições com os tucanos.
Candidatura- Kassab (PSD) está em vias de ficar sem candidato a presidente., uma vez que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG) já teria dito que pretende jogar a toalha.
PSD/PDT – Em tais circunstancias, surge a probabilidade da união do PDT com o PSD.
Kassab e Ciro Gomes são antigos amigos.
Nesse caso, Carlos Eduardo (PDT) seria o senador de Fátima Bezerra (PT), como se propaga?
Fica difícil.
DF – A mesma dificuldade já enfrenta o governador Ibaneis Rocha (MDB) no DF.
O pré-candidato ao governo, o senador Izalci Lucas do PSDB, já disse que Ibaneis precisa arrumar outro partido.
Surpresa – Em razão de caminhar bem a aliança do PT e PSB, talvez surja uma surpresa no RN, que seria o deputado Rafael Motta habilitado para vice-governador de Fátima, ou senador.
Tudo poderá acontecer.
Inclusive, nada.
Olho aberto
Eles gostaram I - General Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, já trabalha para ser indicado vice de Bolsonaro.
O ministro da Defesa, Braga Netto, perderia a chance. Avalia-se que Heleno é um nome mais respeitado nas Forças Armadas do que Braga Netto.
Eles gostaram II – Já o vice Hamilton Mourão também gostou da política e decidiu ontem, 4,concorrer ao Senado no Rio Grande do Sul, seu Estado natal.
Hamilton Mourão é do PRTB, Partido que apoia Bolsonaro e formará coligação com o ministro Onyx Lorenzoni para governador.
Argentino - Sergio Moro (Podemos) escolheu o publicitário argentino Pablo Nobel para comandar a equipe de marketing de sua campanha.
O indicado já trabalhou para Lula, Aécio Neves e Geraldo Alckmin.
Fiel da balança – Inegavelmente, o deputado Ezequiel Ferreira desfruta de boa posição estratégica na política do RN, fruto da sua competência como articulador político.
A sua decisão influenciará os rumos do Estado, na eleição de 2022.
Pisada de bola I – Moro e Dória “pisaram na bola” ao anunciarem privatizações em massa das estatais brasileiras, a começar pela Petrobras.
Nenhum país capitalista, incluindo os Estados Unidos, exclui estatais fortes, como agentes reguladores do mercado.
Pisada de bola II – O equívoco é ainda maior em relação a Petrobras.
Sabe-se que que hoje não existe mais monopólio. Acabou. A concorrência já predomina.
Os problemas enfrentados pela estatal decorrem de más administrações passadas.
Exemplo – A Noruega dá bom exemplo.
Mantém a sua estatal, sem monopólio.
Pratica a economia de mercado.
Tem um “fundo de petróleo”, composto por percentual sobre a comercialização do produto final.
É o fundo mais rico do mundo, com mais de US$ 1 trilhão.
O dinheiro tem eventuais funções sociais e regula preço, se necessário.
Estratégia – O presidente Bolsonaro se concentra nas eleições para o Senado.
O seu objetivo é alcançar maior “controle” do STF, com mudanças na legislação.
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