Crédito: @rawfilming
Nesse sábado, 3 de julho, ocorreu a terceira onda de manifestações contra o governo Bolsonaro, intensificadas pelas denúncias de corrupção na compra de vacinas.
Os atos foram convocados pelas entidades estudantis, UNE, UBES e ANPG, movimentos sociais e partidos políticos.
Entre as cidades que mais reuniram manifestantes estão São Paulo (150 mil), Rio de Janeiro (70 mil), e Recife (40 mil). Também aconteceram atos no exterior: em Portugal, Espanha, EUA, Reino Unido, Canadá e Itália, entre outros.
Para Iago Montalvão, presidente da UNE, o sentimento geral é que a pressão em cima de Bolsonaro tem aumentado a cada semana, conforme avançam as investigações da CPI da Covid. "A política de desmonte, de negacionismo e negligência com o povo sempre foi grave, porém ela aponta agora para crimes que ceifaram mais de meio milhão de pessoas, além da fome e desemprego que o país está assolado. É inaceitável que ele continue presidindo".
Já Rozana Barroso, presidente da UBES, enxerga que não haverá trégua nas ruas e na pressão pelo impeachment de Bolsonaro. "É pela vida, por vacina, pela educação, contra a míseria. Não saíremos das ruas até que esse projeto de morte tenha fim".
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